quinta-feira, 10 de março de 2011

Afinal, qual o alcance do conceito de amizade?

    Mês passado comprei a Revista Super Interessante que tratava sobre a amizade, com uma frase de chamada sobre a impossibilidade de ser feliz sozinho. Como estou em uma fase em que suponho viver um pouco o contrário disso, não poderia deixar de ler.
    A matéria é bem interessante, tratando das questões evolutivas, hormonais, sociais e psicológicas que cercam o tema. Claro que não poderia deixar de tratar das redes sociais, instrumentos que tornam os deles desprovidos, como eu, seres bizarros e deslocados.
    Bem, já não é a primeira vez que escrevo aqui sobre o que acho dessa questão. O fato de a pessoa ter centenas de amigos na internet não quer dizer que tenha cinco verdadeiros. Na verdade, acho que ter dois bons e leais, hodiernamente, já é um fato digno de comemoração. Aliás, a matéria diz, com base em Platão e Aristóteles, que cinco é o número máximo de amizades verdadeiras que podemos manter (procurei por esse texto, mas não encontrei...) Enfim, falou-se bastante das relações entre redes sociais, internet e a amizade. Todo aquele blá blá blá que não me convence muito.
    Resumindo, achei meio forçado dizer que é impossível sermos felizes sozinhos. Talvez completamente sozinhos sim, mas, quem sabe com uma bicicleta, uma estrada, um bom filme ou livro, boa música ou outro hobbie qualquer não seja tão impossível assim??? Afinal, a matéria também dizia que hoje em dia o conceito de amizade mudou. Tornou-se mais superficial. Ah, tá. Sendo assim, acho que falamos, falamos, falamos e acabamos chegando à mesma conclusão.



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