quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Criatividade

    Tem coisas que a gente acha que só acontecem conosco, não é? Eu, por exemplo, achava que abrigava um gênio incubado por criar, durante o sonho, vários enredos que dariam filmes maneiríssimos... E música, então? Já inventei cada uma que até Madonna duvidaria! Porém, quase nunca me levantei durante a noite para colocar uma dessas ideias no papel. Acho que o sonho da fama ainda não foi mais forte do que o sono que me faz sonhar.
    Então. Tudo isso eu achava até ler e ver algumas matérias que explicaram que, durante o sono, nossa mente trabalha melhor, cria mais e resolve problemas do cotidiano com mais facilidade. Uma dessas reportagens mostrou uma pesquisa que dividia um grupo de pessoas em dois. O primeiro grupo resolveu questões matemáticas em condições normais. O outro as encarou após serem acordadas, no meio da noite. O segundo grupo se saiu melhor.
    Já li também que um desses gênios da história dormia sentado, com uma bengala na mão, para que, ao adormecer, o som da bengala caindo no chão o acordasse, interrompendo seu sonho, fazendo-o lembrar-se dele e registrá-lo. (pesquisei, mas não encontrei, nem consigo me lembrar quem foi...) Em resumo, lado ruim dessa história: eu não tinha nada de especial. Lado bom: eu era normal!
    Ontem assisti ao filme sobre os criadores do facebook (A rede social). Sabe uma daquelas coisas que nos fazem pensar: como foi que não pensei nisso antes? Parecia uma ideia tão... na cara. Estava ali o tempo todo, só faltava organizar e concretizar. E esse que é o pulo do gato. Talvez não só o essencial seja invisível aos olhos, mas também aquilo que esteja muito próximo deles.
    Vai, eu admito. Assisti a um filme sobre o facebook e gostei. Não pelo que foi criado em si, porque, pra mim, tanto faz. Mas apreciei na condição de grande admiradora da criatividade humana.

P.S. In the Halll of the Mountain King me deixou extasiada. Perfeito encaixe entre cena e trilha sonora. Mas sou suspeita para falar porque sou fã nº 1.

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