sábado, 11 de agosto de 2012

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    Mais uma dessa semana. Lá fui eu fazer um exame e, estando este atrasado, fiquei me deliciando com um vídeo muito interessante, como é característico daquele local de espera. Era um vídeo sobre a natureza e o desenvolvimento da vida na Terra. Logo no começo dizia-se que seria mostrada uma historia complexa, que era a história de cada um de nós e que, ao acabarmos de assisti-la, cada um resolvesse o que fazer com ela.
    O filme intercalava imagens impressionantes sobre países e civilizações subdesenvolvidas vivendo de forma precária, o que seria a vida da maior parte da população mundial. Povos onde, em meio a tanta pobreza, somente filhos são considerados riquezas, pois estamos falando de mais mãos para trabalhar e produzir. Comparava-se a quantidade de água necessária para produzir um quilo de batata e um quilo de carne. Mostrava uma criação de gado onde os bichos não veem uma grama sequer. Pesquisando na internet, achei um site bem interessante onde tem uma imagem do nosso Brasil bem parecida com a do vídeo de que falo (ver: Amazônia: indignação). http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/blog/rodrigo-baleia/page/6/
    Desde o surgimento da vida na Terra até a forma como aparecimento do homem modificou todo um sistema, como o consumismo, poluição e superpolução vem mexendo com o planeta, o filme vai tentando te conscientizar.
    Intercalam-se também fotos impressionantes de moinhos para geração eólica de energia em meio a alto mar e energia oriunda das próprias ondas do mar, que eu nem imaginava existir. Isso foi uma surpresa para uma pessoa como eu, pessimista quando o assunto é ecologia. A conclusão a que cheguei é que grande parte do nosso problema vem da falta de informação. Só nos bombardeiam com notícias e estatísticas ruins e praticamente não falam que já existe gente inteligente, diligente e preocupada em desenvolver energia limpa, poluir menos, conservar e consertas as coisas. Ainda que restrito majoritariamente a países europeus, não posso negar que o filme incutiu em mim um fiozinho de esperança na humanidade.
    Assim que pude, chequei na internet o endereço indicado e vi que se trata do filme Home, de Yann Arthus Bertrand, fundador de uma fundação chamada GoodPlanet. Este site mostra o lindo trailer do filme. http://www.homethemovie.org/
    Mais uma vez, ainda não foi o suficiente para fazer de mim uma otimista, pois, contrabalanceando as novas informações e imagens, boas e ruins, ainda acho o saldo negativo, mas que tive relances de esperança,  tive.
    No fundo, só estou escrevendo sobre isso porque gostaria de mostrar pra todo mundo um filme lindo desses e, quem sabe, divulgar um pouquinho o tipo trabalho de gente transformadora como a desses links aqui. Pena que esse blog talvez não seja o meio mais eficaz para isso. Pelo menos, fica a experiência estética que, como já disse um professor, temos sempre vontade de compartilhar.

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