Mais uma dessa semana. Lá fui eu fazer
um exame e, estando este atrasado, fiquei me deliciando com um vídeo muito
interessante, como é característico daquele local de espera. Era um vídeo sobre
a natureza e o desenvolvimento da vida na Terra. Logo no começo dizia-se que
seria mostrada uma historia complexa, que era a história de cada um de nós e
que, ao acabarmos de assisti-la, cada um resolvesse o que fazer com ela.
O filme intercalava imagens
impressionantes sobre países e civilizações subdesenvolvidas vivendo de forma
precária, o que seria a vida da maior parte da população mundial. Povos onde,
em meio a tanta pobreza, somente filhos são considerados riquezas, pois estamos
falando de mais mãos para trabalhar e produzir. Comparava-se a quantidade de
água necessária para produzir um quilo de batata e um quilo de carne. Mostrava
uma criação de gado onde os bichos não veem uma grama sequer. Pesquisando na
internet, achei um site bem interessante onde tem uma imagem do nosso Brasil bem
parecida com a do vídeo de que falo (ver: Amazônia: indignação). http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/blog/rodrigo-baleia/page/6/
Desde o surgimento da vida na
Terra até a forma como aparecimento do homem modificou todo um sistema, como o
consumismo, poluição e superpolução vem mexendo com o planeta, o filme vai
tentando te conscientizar.
Intercalam-se também fotos
impressionantes de moinhos para geração eólica de energia em meio a alto mar e energia
oriunda das próprias ondas do mar, que eu nem imaginava existir. Isso foi uma
surpresa para uma pessoa como eu, pessimista quando o assunto é ecologia. A
conclusão a que cheguei é que grande parte do nosso problema vem da falta de
informação. Só nos bombardeiam com notícias e estatísticas ruins e praticamente
não falam que já existe gente inteligente, diligente e preocupada em
desenvolver energia limpa, poluir menos, conservar e consertas as coisas. Ainda
que restrito majoritariamente a países europeus, não posso negar que o filme
incutiu em mim um fiozinho de esperança na humanidade.
Assim que pude, chequei na
internet o endereço indicado e vi que se trata do filme Home, de Yann Arthus
Bertrand, fundador de uma fundação chamada GoodPlanet. Este site mostra o lindo
trailer do filme. http://www.homethemovie.org/
Mais uma vez, ainda não foi o suficiente
para fazer de mim uma otimista, pois, contrabalanceando as novas informações e
imagens, boas e ruins, ainda acho o saldo negativo, mas que tive relances de
esperança, tive.
No fundo, só estou escrevendo
sobre isso porque gostaria de mostrar pra todo mundo um filme lindo desses e,
quem sabe, divulgar um pouquinho o tipo trabalho de gente transformadora como a
desses links aqui. Pena que esse blog talvez não seja o meio mais eficaz para
isso. Pelo menos, fica a experiência estética que, como já disse um professor,
temos sempre vontade de compartilhar.
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