segunda-feira, 4 de outubro de 2010

   Duas matérias no Globo de hoje (03/10/2010) me intrigaram. Um artigo que trata do direito dos presos provisórios ao voto e o problema que seria para garantir a lisura do processo eleitoral realizado dentro do cárcere, para garantir uma votação livre de pressões, ameaças e da manipulação da população carcerária. Ainda tem a questão da segurança dos mesários e os gastos do Estado nesse processo.
   O outro caso foi da família atingida por balas de metralhadora enquanto fugia de uma blitz que supunha falsa. Quer dizer, vítimas do próprio medo da violência, que, a princípio, nem existia. Mas, se justificava.
   No primeiro caso, melhor não mexer no vespeiro e deixar os presos provisórios alijados do processo eleitoral? Não quero entrar na questão dos direitos humanos, mas não posso negar que eles são diretamente atingidos pelo processo legislativo (vez que se trata de sua liberdade), mas dele não participam.
   No segundo caso, o medo da violência como gerador de mais violência. Vítimas do próprio instinto de proteção. Como quebrar alguns círculos quando eles parecem cada vez mais consolidados?

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